Velhas 2007
De volta ao Faial...
A velha ainda não morreu!
Quando eu era sapateiro
rapaz fino miudeiro
certa velha me abordou
a medir pelo artelho
saia já pelo joelho
a coxa me amostrou
à velha da perna grossa
fiz-lhe ali uma medida
mais uma bota jeitosa
foi pra casa bem servida.
(inspirada num texto de Fernão Silveira, séc. XV)
..........
A vida de sapateiro
não te deu muito dinheiro
não ganhavas pra gastar
botas não sabias muito
mas tinhas o teu intuito
d´umas velhas agarrar
as velhas sentiam pena
não havia outro meio
a clientela era pequena
já em novo eras feio.
...........
Tive muita profissão
aprendi muita lição
coisas que tu não percebes
muitas velhas agarrei
todas elas desfrutei
eram bonitas e imberbes
sei de velhas assanhadas
não duravas um minuto
c´as virilhas bem assadas
chorarias como um puto
.........
Nem cozidas nem assadas
e nem fritas nem grelhadas
gosto das minhas virilhas
essas velhas tem chatos
às tantas uns carrapatos
quero vê-las é a milhas
eu não choro como um puto
não tenho essa qualidade
gosto é de bom producto
e dentro da validade
..........................................................
..........................................................
Certa velha kamikase
uma noite teve quase
a matar uns três bezerros
sem carta de condução
coduzia em contramão
(não aprende com os erros)
na rotunda da Feteira
mediu mal a curvatura
uma vaca ali à beira
ficou sem a cornadura
........
Dessa velha bem me lembro
foi pa altura de Dezembro
que ela quis casar contigo
E se não me falha a memória
contaste mal essa história
escuta bem o que eu te digo
Na rotunda da Feteira
quem conduzia eras tu
enfiaste-te numa figueira
foi-te o cano de escape ao cu
..........
Tu inventas muita história
és fraquinho da memória
mas animas a plateia
és um homem muito recto
às vezes muito directo
gostas da traseira alheia
conduzes a recuar
não há nada que te escape
estás sempre a falar
de mandar um belo embate.
A velha ainda não morreu!
Quando eu era sapateiro
rapaz fino miudeiro
certa velha me abordou
a medir pelo artelho
saia já pelo joelho
a coxa me amostrou
à velha da perna grossa
fiz-lhe ali uma medida
mais uma bota jeitosa
foi pra casa bem servida.
(inspirada num texto de Fernão Silveira, séc. XV)
..........
A vida de sapateiro
não te deu muito dinheiro
não ganhavas pra gastar
botas não sabias muito
mas tinhas o teu intuito
d´umas velhas agarrar
as velhas sentiam pena
não havia outro meio
a clientela era pequena
já em novo eras feio.
...........
Tive muita profissão
aprendi muita lição
coisas que tu não percebes
muitas velhas agarrei
todas elas desfrutei
eram bonitas e imberbes
sei de velhas assanhadas
não duravas um minuto
c´as virilhas bem assadas
chorarias como um puto
.........
Nem cozidas nem assadas
e nem fritas nem grelhadas
gosto das minhas virilhas
essas velhas tem chatos
às tantas uns carrapatos
quero vê-las é a milhas
eu não choro como um puto
não tenho essa qualidade
gosto é de bom producto
e dentro da validade
..........................................................
..........................................................
Certa velha kamikase
uma noite teve quase
a matar uns três bezerros
sem carta de condução
coduzia em contramão
(não aprende com os erros)
na rotunda da Feteira
mediu mal a curvatura
uma vaca ali à beira
ficou sem a cornadura
........
Dessa velha bem me lembro
foi pa altura de Dezembro
que ela quis casar contigo
E se não me falha a memória
contaste mal essa história
escuta bem o que eu te digo
Na rotunda da Feteira
quem conduzia eras tu
enfiaste-te numa figueira
foi-te o cano de escape ao cu
..........
Tu inventas muita história
és fraquinho da memória
mas animas a plateia
és um homem muito recto
às vezes muito directo
gostas da traseira alheia
conduzes a recuar
não há nada que te escape
estás sempre a falar
de mandar um belo embate.
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