Recreio
Bate o pé no chão
segura em sua mão
o objecto roubado
não devolve e revolve
a paciência dissolve
e ei que por fim
não me tenho em mim
dou-lhe um estaladão
Tiro-lhe da mão
ainda me diz não
o brinquedo do outro
rapaz e capaz
de chorar, soluçar, lacrimejar
arrancar os cabelos
partir os tornezelos
furar as orelhas
agarrar as abelhas
Com os olhos no chão
o vazio da mão
já não diz que não
parte-me o coração
o brinquedo roubado
já está a ser usado
pelo outro rapaz
O outro rapaz
que nem foi capaz
de algo dizer
talvez agradecer
Fico descontente
pensamento latente
pertinente persistente
ponho ao corrente
o rapaz amuado
de meu plano ousado
agarrar e fugir
correr e subir
descer e não cair
ruas ruelas
becos e vielas
ele acena que não
e segura-me a mão
diz que já não quer
o brinquedo de um qualquer
e aponta uma mulher
que ali se encontra
-Dizem que tem brinquedo a ter mais em conta!
segura em sua mão
o objecto roubado
não devolve e revolve
a paciência dissolve
e ei que por fim
não me tenho em mim
dou-lhe um estaladão
Tiro-lhe da mão
ainda me diz não
o brinquedo do outro
rapaz e capaz
de chorar, soluçar, lacrimejar
arrancar os cabelos
partir os tornezelos
furar as orelhas
agarrar as abelhas
Com os olhos no chão
o vazio da mão
já não diz que não
parte-me o coração
o brinquedo roubado
já está a ser usado
pelo outro rapaz
O outro rapaz
que nem foi capaz
de algo dizer
talvez agradecer
Fico descontente
pensamento latente
pertinente persistente
ponho ao corrente
o rapaz amuado
de meu plano ousado
agarrar e fugir
correr e subir
descer e não cair
ruas ruelas
becos e vielas
ele acena que não
e segura-me a mão
diz que já não quer
o brinquedo de um qualquer
e aponta uma mulher
que ali se encontra
-Dizem que tem brinquedo a ter mais em conta!
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