Noé 2.0 - curta-metragem
Resumo Noé 2.0
Sinopse: Este Noé contemporâneo julga ter recebido um sinal divino com a missão de construir uma arca para se salvar a si e a alguns animais. Noé anseia, portanto, pelo apocalipse porque está convencido de que a humanidade está perdida. É um homem desiludido com os podres da sociedade, com o consumismo exacerbado, o aquecimento global, a exploração desenfreada dos recursos naturais do planeta, a crescente poluição e destruição da camada de ozono, e acredita que a vontade divina é de que a humanidade seja destruída. Esta vontade divina é portanto, segundo Noé, controversa uma vez que consiste na destruição da humanidade, em detrimento da tradicional comunhão entre Deus e o Homem.
A acção passa-se no barco abandonado em Pedro Miguel no meio de um pasto. Ao lado tem uma placa a dizer “ARREPENDAM-SE PECADORES, O DIA DO JUÍZO ESTÁ A CHEGAR!”
Caracterização de Noé: mendigo de aspecto um pouco crazy com longas barbas e cabelos brancos (levar peruca branca de lisboa); colar de cruz de cristo (do qual tem o tique de beijar várias vezes de seguida), pensos nos dedos como se os tivesse martelado na construção da arca, costuma usar um guarda-chuva meio estragado como bengala (com o tique de martelar no chão com ele).
1ª parte: o orgulho
O filme começa com planos do espaço à volta com um ruído de fundo de marteladas. Finalmente Noé surge em plano reduzido a martelar na sua arca (mudando fotografia com cenas caricatas em 1ºplano, ex. carcaça de um animal). Passa-se a um grande plano e Noé acaba de martelar o último prego da sua arca. Mostra um grande plano da expressão facial de orgulho imensurável, e cai de joelhos à frente da arca, beijando-a de felicidade.
Ideia: passar a música do R. Strauss do 2001 e ele mandar o martelo ao ar em câmara lenta (como no filme 2001 o macaco manda o osso dando-se uma prolepse da idade da pedra até à era espacial).
Ideia do bro: ele martela o dedo atira o martelo para o ar e dá-se uma analepse para o chamamento de Deus com o martelo a transformar-se em caneta e a cair no chão, ele de fato e gravata junta a caneta do chão (no trabalho anterior)
2ª parte: a espera de Noé (série de sketches seguidos a serem seleccionados)
Noé no barco começa feliz, depois a espera da chuva leva-o a um crescente desespero
# Noé organiza os animais – peluches - na arca todo cocózinho como se fosse criança e brincasse às casinhas
# Noé a interagir com os animais (ex. jogar xadrez com um peluche, etc)
# Noé farta-se dos peluches porque não se mexem muito e brinca com o guarda-chuva (equilibrando-o na ponta do dedo)
# Noé tem o tique de olhar para o céu de vez em quando a ver se há nuvens negras que tragam as tão desejadas cheias
# Noé a cagar ao lado do barco; depois põe-se a olhar à volta à procura de folhas fixes ‘pa limpar o cu
# Noé a olhar as estrelas e a imaginar desenhos nelas (efeitos especiais do assus), reconstitui nas estrelas o anúncio divino que recebeu para se empenhar em tamanha façanha histórica. Nas estrelas vê desenhos com uma sequência (ex. aparece Deus a indicar uma arca, aparecem depois animais, aparece a arca a flutuar no meio de tempestades, etc)
# põe-se a ouvir o chão a ver se vêm cheias
# Noé a dançar com um espanador e a simular uma curte
# Noé agarrado ao leme do barco e a fazer que ‘tá a conduzir um fórmula 1 imitando com a voz o motor do carro e dando curvas apertadas, com o espanador ao lado
# “faz rabiscos” no chão com o guarda-chuva, chateado
# Noé nervoso a andar na arca de um lado para o outro
# Noé bêbedo com uma garrafa de whiskey (Noé é humano) na mão a fazer a dança da chuva e a entoar cânticos indígenas; depois a seguir e ainda com a garrafa na mão põe-se a ralhar para o céu bué irritado a prestar contas com Deus (não se percebe nada do que ele grita – blablação); depois disto a garrafa de whiskey permanece na arca como adereço. A partir daqui Noé pode tropeçar algumas vezes na garrafa ao longo da acção
# Noé a explorar o espaço à volta do barco à procura de comida e bebida
# Noé cheio de fome e sede a comer um insecto e depois a espremer água de folhas para beber
# ideia do bro: noé põe-se a olhar os carros a passar e a beber cerveja, passam os atletas da rota do badalo fresco por ele
3ª parte: o delírio
ele já é um doido mas começa a haver uma degradação acentuada na personagem a partir daqui
Noé sofre de insolação e desidratação e começa a ter delírios e ilusões (usar caracterização).
Noé esfomeado e desidratado tem uma miragem de uma pessoa semi-nua com o chapéu amarelo (dos m&m’s, da macdonalds ou outra grande multi-nacional) a comer lasanha (ou algo má barato) e esfregar lasanha na cara e no corpo, cena bué burlesca e grotesca. Depois a mesma pessoa despeja um garrafão de 5 litros de água em cima da sua boca para beber apesar de despejar tudo por fora. A situação é dada em slow motion e toda ela é grotesca. A personagem ilusória simula como que orgasmos aquando da situação e representa o consumismo e desperdício abusivo da nossa sociedade.
Noé grita mas na altura ouve-se o barulho de um avião a passar (assus FX) e não se ouve o que ele diz mas lê-se nos seus lábios caralhadas das quentes e boas em direcção à personagem.
Noé olha o céu e vê numa nuvem a forma de uma mulher nua.
Depois vem o silêncio como se Noé voltasse a um momento fugaz de lucidez. A seguir fecha os olhos; num gesto calmo e lento tapa o nariz e a boca com a mão, como tentando asfixiar-se (grande plano da cara de Noé). Passados uns segundos abre os olhos e vê a uma certa distância da arca um homem executivo (colado do clorofila y, de fato e gravata a cavar na terra à procura de petróleo, com óculos de sol, a fumar charuto com petróleo na cara – analogia do charuto ao pé do petróleo com a má e perigosa gestão dos recursos naturais do planeta); ideia: com um gráfico exponencial sobre venda de petróleo suspenso num tripé. Noé olha-o incrédulo. O executivo aparece só em médio plano e este saúda-o com um enorme sorriso plástico e um gesto muito mas mesmo muito lento como que importunado pelo sol. Noé observa-o estupefacto e de seguida pega no guarda-chuva e aponta ao executivo como se fosse uma espingarda, dispara sobre ele e mata-o (com o som real de um tiro). Ouve-se uma campainha de intervalo de box e aparece então ao lado do executivo morto uma “round 1” (personagem feminina típica dos intervalos de box, com os lábios todos borrados de baton à la ”oh hôme anda ‘pa casa”) a passear-se toda sexy com um cartaz a dizer “morte aos pecadores!” com ruído de público fictício. Então Noé, aterrorizado, observa as mãos e deixa cair o guarda-chuva, as mãos estão sujas de petróleo (simbologia com a corrupção da alma de Noé por 2 motivos: o de matar o executivo e o de ter posto em perigo os recursos do planeta como o charuto). Tapa os ouvidos para deixar de ouvir o público (plano semelhante ao anterior, com Noé a tapar os ouvidos, fecha os olhos em silêncio e respira muito calmamente), como se apercebesse que estava a perder os 5 alqueires.
Existe aqui um jogo subtil de cenas no qual Noé em alturas diferentes fecha os olhos, tapa boca, nariz e os ouvidos com o objectivo de se desligar da realidade exterior que lhe é apresentada sob metáforas loucas tentando impedir a sua osmose com a corrupção / loucura do mundo exterior, com pouco sucesso no entanto.
De seguida Noé reabre os olhos e vê noutro local mais ao lado do anterior um meteorologista a fazer a apresentação do boletim meteorológico (numa tela suspensa num tripé com o mapa da Europa) a prever um período de seca inédita devido aos efeitos nefastos da contínua e progressiva agressão ao ecossistema (aquecimento global), onda de calor, médias altas. O meteorologista é bué marado e todo excêntrico nos seus gestos grotescos (caracterização: lábios borrados de baton como se tivesse andado a comer a “round 1”, chupão no pescoço, tronco nú, calção curto, chapéu summer, óculo de sol extravagante, ligeiro bigode, bóia do mickey à cintura) e machuca as folhas dos mapas e atira para o chão do pasto (gesto controverso devido ao discurso anterior sobre o ambiente, uma espécie de “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”). Tem o tique de apertar as orelhas do mickey e fazer um barulho ridículo como que se o boletim fosse direccionado para um público infantil (a representar a estupidificação dos mass media aos telespectadores). Acaba a sessão dizendo “Carlos daqui é tudo, passo agora a transmissão para os estúdios para avançarem com a cobertura da IV rota do badalo fresco. Fiquem bem. Fiquem com bom tempo” e depois aparece a “round 1” a passear-se ao lado do meteorologista com um cartaz a dizer “Se a água não vai a Maomé, Maomé vai à água“* e atira o cartaz para o chão e salta para cima do meteorologista caindo os 2 no chão no reboliço (a apoteose do sensacionalismo dos mass media).
*(espécie de “cumpre o teu próprio destino” distorcido)
4ª parte: the fim
Noé abana a cabeça como quem diz que sim sim senhor, que deve ele próprio ir à água. Vai para a praia que é logo ali mais abaixo má côsa menos côsa. Chegado à praia sente como que um rejúbilo profundo ao ver tanta água junta e nela contempla o seu destino anunciado pelos astros. Desenha algo na areia que não se vê, e desloca-se devagarinho para a água na praia, a entrar na água e a andar até onde tomar pé, depois nada a caminho do horizonte, enquanto se houve a música “crazy” dos large number. No fim aparece o que ele desenhou: ex. uma réplica manhosa da obra de Miguel Ângelo de Deus a tocar o homem (resumo do objectivo maior de Noé que era o de alcançar o divino, o qual segundo Noé só pode ser alcançado com a destruição).
Sinopse: Este Noé contemporâneo julga ter recebido um sinal divino com a missão de construir uma arca para se salvar a si e a alguns animais. Noé anseia, portanto, pelo apocalipse porque está convencido de que a humanidade está perdida. É um homem desiludido com os podres da sociedade, com o consumismo exacerbado, o aquecimento global, a exploração desenfreada dos recursos naturais do planeta, a crescente poluição e destruição da camada de ozono, e acredita que a vontade divina é de que a humanidade seja destruída. Esta vontade divina é portanto, segundo Noé, controversa uma vez que consiste na destruição da humanidade, em detrimento da tradicional comunhão entre Deus e o Homem.
A acção passa-se no barco abandonado em Pedro Miguel no meio de um pasto. Ao lado tem uma placa a dizer “ARREPENDAM-SE PECADORES, O DIA DO JUÍZO ESTÁ A CHEGAR!”
Caracterização de Noé: mendigo de aspecto um pouco crazy com longas barbas e cabelos brancos (levar peruca branca de lisboa); colar de cruz de cristo (do qual tem o tique de beijar várias vezes de seguida), pensos nos dedos como se os tivesse martelado na construção da arca, costuma usar um guarda-chuva meio estragado como bengala (com o tique de martelar no chão com ele).
1ª parte: o orgulho
O filme começa com planos do espaço à volta com um ruído de fundo de marteladas. Finalmente Noé surge em plano reduzido a martelar na sua arca (mudando fotografia com cenas caricatas em 1ºplano, ex. carcaça de um animal). Passa-se a um grande plano e Noé acaba de martelar o último prego da sua arca. Mostra um grande plano da expressão facial de orgulho imensurável, e cai de joelhos à frente da arca, beijando-a de felicidade.
Ideia: passar a música do R. Strauss do 2001 e ele mandar o martelo ao ar em câmara lenta (como no filme 2001 o macaco manda o osso dando-se uma prolepse da idade da pedra até à era espacial).
Ideia do bro: ele martela o dedo atira o martelo para o ar e dá-se uma analepse para o chamamento de Deus com o martelo a transformar-se em caneta e a cair no chão, ele de fato e gravata junta a caneta do chão (no trabalho anterior)
2ª parte: a espera de Noé (série de sketches seguidos a serem seleccionados)
Noé no barco começa feliz, depois a espera da chuva leva-o a um crescente desespero
# Noé organiza os animais – peluches - na arca todo cocózinho como se fosse criança e brincasse às casinhas
# Noé a interagir com os animais (ex. jogar xadrez com um peluche, etc)
# Noé farta-se dos peluches porque não se mexem muito e brinca com o guarda-chuva (equilibrando-o na ponta do dedo)
# Noé tem o tique de olhar para o céu de vez em quando a ver se há nuvens negras que tragam as tão desejadas cheias
# Noé a cagar ao lado do barco; depois põe-se a olhar à volta à procura de folhas fixes ‘pa limpar o cu
# Noé a olhar as estrelas e a imaginar desenhos nelas (efeitos especiais do assus), reconstitui nas estrelas o anúncio divino que recebeu para se empenhar em tamanha façanha histórica. Nas estrelas vê desenhos com uma sequência (ex. aparece Deus a indicar uma arca, aparecem depois animais, aparece a arca a flutuar no meio de tempestades, etc)
# põe-se a ouvir o chão a ver se vêm cheias
# Noé a dançar com um espanador e a simular uma curte
# Noé agarrado ao leme do barco e a fazer que ‘tá a conduzir um fórmula 1 imitando com a voz o motor do carro e dando curvas apertadas, com o espanador ao lado
# “faz rabiscos” no chão com o guarda-chuva, chateado
# Noé nervoso a andar na arca de um lado para o outro
# Noé bêbedo com uma garrafa de whiskey (Noé é humano) na mão a fazer a dança da chuva e a entoar cânticos indígenas; depois a seguir e ainda com a garrafa na mão põe-se a ralhar para o céu bué irritado a prestar contas com Deus (não se percebe nada do que ele grita – blablação); depois disto a garrafa de whiskey permanece na arca como adereço. A partir daqui Noé pode tropeçar algumas vezes na garrafa ao longo da acção
# Noé a explorar o espaço à volta do barco à procura de comida e bebida
# Noé cheio de fome e sede a comer um insecto e depois a espremer água de folhas para beber
# ideia do bro: noé põe-se a olhar os carros a passar e a beber cerveja, passam os atletas da rota do badalo fresco por ele
3ª parte: o delírio
ele já é um doido mas começa a haver uma degradação acentuada na personagem a partir daqui
Noé sofre de insolação e desidratação e começa a ter delírios e ilusões (usar caracterização).
Noé esfomeado e desidratado tem uma miragem de uma pessoa semi-nua com o chapéu amarelo (dos m&m’s, da macdonalds ou outra grande multi-nacional) a comer lasanha (ou algo má barato) e esfregar lasanha na cara e no corpo, cena bué burlesca e grotesca. Depois a mesma pessoa despeja um garrafão de 5 litros de água em cima da sua boca para beber apesar de despejar tudo por fora. A situação é dada em slow motion e toda ela é grotesca. A personagem ilusória simula como que orgasmos aquando da situação e representa o consumismo e desperdício abusivo da nossa sociedade.
Noé grita mas na altura ouve-se o barulho de um avião a passar (assus FX) e não se ouve o que ele diz mas lê-se nos seus lábios caralhadas das quentes e boas em direcção à personagem.
Noé olha o céu e vê numa nuvem a forma de uma mulher nua.
Depois vem o silêncio como se Noé voltasse a um momento fugaz de lucidez. A seguir fecha os olhos; num gesto calmo e lento tapa o nariz e a boca com a mão, como tentando asfixiar-se (grande plano da cara de Noé). Passados uns segundos abre os olhos e vê a uma certa distância da arca um homem executivo (colado do clorofila y, de fato e gravata a cavar na terra à procura de petróleo, com óculos de sol, a fumar charuto com petróleo na cara – analogia do charuto ao pé do petróleo com a má e perigosa gestão dos recursos naturais do planeta); ideia: com um gráfico exponencial sobre venda de petróleo suspenso num tripé. Noé olha-o incrédulo. O executivo aparece só em médio plano e este saúda-o com um enorme sorriso plástico e um gesto muito mas mesmo muito lento como que importunado pelo sol. Noé observa-o estupefacto e de seguida pega no guarda-chuva e aponta ao executivo como se fosse uma espingarda, dispara sobre ele e mata-o (com o som real de um tiro). Ouve-se uma campainha de intervalo de box e aparece então ao lado do executivo morto uma “round 1” (personagem feminina típica dos intervalos de box, com os lábios todos borrados de baton à la ”oh hôme anda ‘pa casa”) a passear-se toda sexy com um cartaz a dizer “morte aos pecadores!” com ruído de público fictício. Então Noé, aterrorizado, observa as mãos e deixa cair o guarda-chuva, as mãos estão sujas de petróleo (simbologia com a corrupção da alma de Noé por 2 motivos: o de matar o executivo e o de ter posto em perigo os recursos do planeta como o charuto). Tapa os ouvidos para deixar de ouvir o público (plano semelhante ao anterior, com Noé a tapar os ouvidos, fecha os olhos em silêncio e respira muito calmamente), como se apercebesse que estava a perder os 5 alqueires.
Existe aqui um jogo subtil de cenas no qual Noé em alturas diferentes fecha os olhos, tapa boca, nariz e os ouvidos com o objectivo de se desligar da realidade exterior que lhe é apresentada sob metáforas loucas tentando impedir a sua osmose com a corrupção / loucura do mundo exterior, com pouco sucesso no entanto.
De seguida Noé reabre os olhos e vê noutro local mais ao lado do anterior um meteorologista a fazer a apresentação do boletim meteorológico (numa tela suspensa num tripé com o mapa da Europa) a prever um período de seca inédita devido aos efeitos nefastos da contínua e progressiva agressão ao ecossistema (aquecimento global), onda de calor, médias altas. O meteorologista é bué marado e todo excêntrico nos seus gestos grotescos (caracterização: lábios borrados de baton como se tivesse andado a comer a “round 1”, chupão no pescoço, tronco nú, calção curto, chapéu summer, óculo de sol extravagante, ligeiro bigode, bóia do mickey à cintura) e machuca as folhas dos mapas e atira para o chão do pasto (gesto controverso devido ao discurso anterior sobre o ambiente, uma espécie de “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”). Tem o tique de apertar as orelhas do mickey e fazer um barulho ridículo como que se o boletim fosse direccionado para um público infantil (a representar a estupidificação dos mass media aos telespectadores). Acaba a sessão dizendo “Carlos daqui é tudo, passo agora a transmissão para os estúdios para avançarem com a cobertura da IV rota do badalo fresco. Fiquem bem. Fiquem com bom tempo” e depois aparece a “round 1” a passear-se ao lado do meteorologista com um cartaz a dizer “Se a água não vai a Maomé, Maomé vai à água“* e atira o cartaz para o chão e salta para cima do meteorologista caindo os 2 no chão no reboliço (a apoteose do sensacionalismo dos mass media).
*(espécie de “cumpre o teu próprio destino” distorcido)
4ª parte: the fim
Noé abana a cabeça como quem diz que sim sim senhor, que deve ele próprio ir à água. Vai para a praia que é logo ali mais abaixo má côsa menos côsa. Chegado à praia sente como que um rejúbilo profundo ao ver tanta água junta e nela contempla o seu destino anunciado pelos astros. Desenha algo na areia que não se vê, e desloca-se devagarinho para a água na praia, a entrar na água e a andar até onde tomar pé, depois nada a caminho do horizonte, enquanto se houve a música “crazy” dos large number. No fim aparece o que ele desenhou: ex. uma réplica manhosa da obra de Miguel Ângelo de Deus a tocar o homem (resumo do objectivo maior de Noé que era o de alcançar o divino, o qual segundo Noé só pode ser alcançado com a destruição).
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